A evolução da medicina tem sido tão grande nos últimos anos que cirurgias realizadas com a ajuda de robôs não são mais previsão para o futuro. O Samaritano Botafogo foi o primeiro hospital privado do Rio de Janeiro a inaugurar um Centro de Cirurgia Robótica, confirmando a reputação de um dos mais respeitados centros de diagnósticos e tratamento do Brasil. A nova unidade da instituição da Barra da Tijuca, localizada no complexo médico-hospitalar Americas Medical City, também terá, em breve, a robótica como um dos principais diferenciais.

O robô, neste caso, é um equipamento com quatro braços de alta precisão e uma câmera que transmite imagens em 3D de dentro do corpo do paciente para o especialista, que controla os braços robóticos usando uma espécie de joystick. As imagens de alta resolução e ampliadas em 10x proporcionam melhor detalhamento dos tecidos e permitem trabalhar por pequenas incisões, característica dos procedimentos minimamente invasivos.

Além de maior precisão cirúrgica, a máquina consegue fazer manobras delicadas que não seriam possíveis com os instrumentos tradicionais, diminuindo o trauma e a dor na região. Na operação robótica também há redução da perda de sangue – e menos transfusões – e a recuperação é mais rápida. “O robô não é a peça mais importante, e sim um profissional bem capacitado. O objetivo é garantir a segurança do paciente durante o processo de incorporação da tecnologia e diminuir a variabilidade de resultados”, diz Dr. Marcus Vinícius Santos, diretor executivo do Samaritano.

O robô não é a peça mais importante, e sim um profissional bem capacitado. O objetivo é garantir a segurança do paciente durante o processo de incorporação da tecnologia e diminuir a variabilidade de resultados