- 16-10-2015
A discussão sobre a qualidade do sono para a saúde tem avançado nos últimos anos. Mais do que descansar a mente e o corpo, dormir é primordial para a memória, para diversas funções cerebrais e o equilíbrio de sistemas corporais, como o endócrino, o cardiovascular e o metabólico. “Dormir menos que o necessário impacta a qualidade de vida e resulta em irritabilidade, queda de desempenho escolar e no trabalho, além de afetar negativamente a libido”, afirma o coordenador do Serviço de Pneumologia do Americas, Dr. Fernando Chacur.
O responsável pelo Serviço do Sono do complexo, Dr. Luiz Lazzarini, ressalta a importância de investigar doenças que interferem no sono, particularmente a apneia obstrutiva (quando a respiração para e volta repetidamente), cujos casos têm sido mais numerosos por conta do aumento da obesidade entre a população. A apneia – diagnosticada com o exame de polissonografia noturna – também aumenta o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, arritmias cardíacas, infarto e acidente vascular cerebral.
Não realizar atividades estimulantes, como jogos de computador, e evitar exercícios físicos à noite, dormir em quarto confortável, escuro e com boa temperatura ajudam na qualidade do sono, assim como não ingerir bebidas cafeinadas e álcool.