Chocolate amargo: um alerta

#bem-estar - 22-02-2015

As desculpas para ceder regularmente ao chocolate amargo, que contém 70% ou mais de cacau, aumentam a cada dia entre os apaixonados pela iguaria. Isso porque os ingredientes desse tipo são menos calóricos que os do chocolate ao leite, podem contribuir para o controle da pressão arterial e melhorar o fluxo sanguíneo, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

Recente estudo realizado pelo Instituto Superior de Alimentação e Nutrição da Universidade de Wageningen, na Holanda, alerta, porém, para o cuidado com fórmulas enriquecidas com flavonoides especiais, que podem trazer poucos benefícios para o coração. Os flavonoides funcionam como antioxidantes, neutralizando os radicais livres que apressam o envelhecimento e podem provocar câncer.

A pesquisa comparou o consumo maior e menor de flavonoides e os resultados indicam que, com relação aos marcadores de saúde cardiovascular, o chocolate amargo enriquecido com flavonoides não é mais saudável que o tipo amargo regular.

Segundo a nutricionista Jacqueline Farret, vale lembrar que os benefícios estão atrelados ao cacau e que, dependendo dos acréscimos ao produto final do chocolate, o alimento passa a ser uma rica fonte de açúcar e gordura saturada, fatores questionáveis para o chocolate amargo ser recomendado como parte da estratégia nutricional para a saúde cardiovascular.

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