Aprenda a combater e se prevenir do vírus Zika

#bem-estar - 07-02-2017

Zika é uma infecção causada pelo vírus Zika, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo mosquito responsável por propagar o vírus da dengue e da febre chikungunya.

Reconhecendo a doença

Zika é uma doença silenciosa. Aproximadamente 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. Quando perceptíveis, os principais sintomas são:

– Dor de cabeça;
– Febre baixa;
– Dores leves nas articulações;
– Manchas vermelhas na pele;
– Coceira;
– Vermelhidão nos olhos.

Outros sintomas que podem aparecer, porém com menor frequência, são: inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

Normalmente, os sintomas desaparecem de forma natural após 3 a 7 dias, mas a dor nas articulações pode permanecer por cerca de um mês inteiro. Formas graves e atípicas são mais raras, porém, quando ocorrem, tendem a evoluir bastante, podendo levar a óbito.

Ao notar alguns dos sintomas descritos acima, procure um atendimento médico.

Transmissão do vírus

O principal modo de transmissão do vírus é pela picada do mosquito Aedes aegypti, e ainda não há evidências de transmissão por meio do leite materno, assim como por urina e saliva. Existem evidências científicas da possibilidade de transmissão sexual do vírus Zika, conforme o guia de prevenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), que você pode acessar aqui.

Grupos de risco

É importante que gestantes e bebês recém-nascidos evitem contato com o vírus.
De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, ao descobrir a gravidez, a mulher deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para iniciar o pré-natal, indo às consultas uma vez por mês, pelo menos até a 28ª semana de gravidez; a cada quinze dias, entre a 28ª e a 36ª semana; e semanalmente, do início da 36ª semana até o nascimento do bebê.

É preciso tomar todas as vacinas indicadas para gestantes e, em caso de febre ou dor, procurar um serviço de saúde. Lembre-se que não se deve tomar qualquer medicamento por conta própria, sem a indicação de um profissional da área da saúde.
No caso dos bebês, logo após o nascimento, é preciso que eles sejam avaliados pelo profissional de saúde na maternidade. A medição da cabeça do bebê (perímetro cefálico) faz parte dessa avaliação. Além dos testes da Triagem Neonatal de Rotina (teste da orelhinha, teste do pezinho e teste do olhinho), poderão ser realizados outros exames.

O Ministério da Saúde recomenda que o bebê seja levado a uma UBS para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, conforme o calendário de consulta de puericultura. Além disso, manter a vacinação em dia, de acordo com o calendário vacinal da Caderneta da Criança, é essencial.

O uso de telas, de roupas compridas e de repelentes também pode ajudar bebês e gestantes em locais onde há grande quantidade de mosquitos.

Métodos de prevenção

O melhor método de evitar a doença é prevenir-se contra a proliferação do mosquito. Para isso, é preciso manter a casa limpa, trocar a água dos pratos de vasos de plantas, retirar a água de lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e objetos em geral que favoreçam o acúmulo de água.

Confira também a tabela de repelentes e faça a sua parte:

tabela-prevencao-zika

Zika pode causar microcefalia?

O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, tomando como base dados divulgados da OMS e do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Porém, estudos sobre o tema estão em andamento para esclarecer questões, como a transmissão desse agente, sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. De acordo com o informe divulgado, em análise inicial, o risco parece ser maior nos primeiros três meses de gravidez.
Tudo isso reforça a importância de uma mobilização nacional para conter a reprodução do Aedes aegypti, responsável pela disseminação da doença. Faça a sua parte e combata o mosquito.

Caso queira tirar mais dúvidas a respeito do tema, clique aqui e acesse o material divulgado pelo Governo Federal.

Clique aqui para acessar e baixar a cartilha de prevenção divulgada pelo Ministério da Saúde.

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